Dedo de Jara marca a vitória do Chile e desata a indignação uruguaia
A jogar em casa, o Chile eliminou os uruguaios, detentores do título, num jogo carregado de polémica e com duas expulsões na seleção do Uruguai. Uma delas, a de Cavani, foi crucial no desfecho da partida e está a correr mundo devido ao gesto do defesa chileno Jara, que provocou o avançado uruguaio ao introduzir um dedo no rabo do avançado.
O gesto, que passou despercebido ao árbitro, desatou a indignação uruguaia. "Pode ver-se o que levou à expulsão do Cavani nas imagens da televisão ou nas fotografias, está tudo lá. Eu admito que o árbitro não tenha visto, mas o auxiliar tinha obrigação de ter visto, tendo em conta a sua posição", afirmou Oscar Tabarez, selecionador uruguaio, após o jogo que ditou a eliminação do detentor do título da competição sul-americana.
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O avançado do Paris Saint-Germain Cavani foi expulso, por acumulação de cartões amarelos, aos 63 minutos do encontro dos quartos de final - que ficou resolvido aos 81, com um golo do chileno Mauricio Isla-, na sequência de uma provocação do defesa do Mainz, dificultando a tarefa uruguaia, de acordo com Tabarez.
"Tínhamos o jogo controlado, mas quando ficámos com dez jogadores tornou-se mais difícil porque limitou as nossas oportunidades de atacar", referiu Tabarez, cuja equipa ainda ficou reduzida a nove elementos, com a expulsão do antigo jogador do FC Porto Fucile, aos 88.
Também após o jogo de quarta-feira, o defesa central do Atlético de Madrid Diego Godín reconheceu ser impossível "não falar do árbitro do encontro", o brasileiro Sandro Ricci, até porque "o Jara meteu o dedo no Cavani e ele reagiu tocando-lhe na cara".
O Chile vai agora disputar uma vaga na final da edição de 2015 da Copa América frente ao vencedor do embate entre Bolívia e Peru.