Baterista dos AC/DC acusado em conspiração de assassínio

Phil Rudd foi hoje acusado de tentar contratar um profissional para matar dois homens, depois de a polícia ter feito buscas na sua casa na Nova Zelândia.
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A polícia apresentou uma série de acusações contra o músico, de 60 anos, incluindo tentativa de "procurar" um assassino e ameaças de morte, bem como pela posse de droga, em concreto, de metanfetamina e cannabis, após uma rusga à sua casa, em Tauranga, na Ilha Norte da Nova Zelândia, segundo a televisão TVNZ.

A rusga terá acontecido na sequência de uma denúncia anónima.

Rudd compareceu já hoje em tribunal, em Tauranga, onde deverá voltar para uma nova audiência no dia 27. O músico é suspeito de ter contratado, em finais de setembro, alguém para matar dois homens. O juiz ordenou que a identidade das duas alegadas vítimas e do suposto assassino permanecessem em segredo.

Se for condenado, o músico incorre numa pena até 10 anos de prisão, foi libertado sob fiança e com restrições de movimentos.

O baterista surgiu, de acordo com a AFP, com o cabelo desgrenhado, com aspeto cansado, descalço.

Em fevereiro, a justiça da Nova Zelândia absolveu Rudd, depois de o músico ter sido acusado de mentir sobre o seu consumo de droga num relatório para renovar a sua licença de piloto de helicópteros.

O baterista, nascido na Austrália, mudou-se para a Nova Zelândia em 1983, após abandonar o grupo ao qual se voltaria a juntar em 1994.

Os AC/DC preveem lançar, em dezembro, um novo álbum, apresentado recentemente em Londres num vídeo em que não aparecia Rudd, o qual deu a conhecer em agosto "Head Job", o seu primeiro disco a solo.

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