David Rosa e Tiago Ferreira em segundo na Costa Blanca Bike Race

Dupla portuguesa ficou a 12 segundos dos atletas checos. Prova é pontuável para o Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro
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Os portugueses David Rosa e Tiago Ferreira terminaram hoje a segunda etapa da Costa Blanca Bike Race, em Espanha, na segunda posição, a 12 segundos dos checos Jan Skarnitzl e Matous Ulman.

Depois da anulação dos resultados da primeira etapa da prova de Cross Country Olímpico (XCO), Rosa e Ferreira terminaram os 43 quilómetros em redor de Finestrat no segundo lugar, enquanto Mário Costa e Ricardo Marinheiro ocupam o quarto lugar, a 1.42 minutos dos líderes.

A Costa Blanca Bike Race é uma prova pontuável para a qualificação para os Jogos Olímpicos Rio2016 e marca o arranque do segundo ciclo de apuramento para os próximos Jogos Olímpicos, que termina em maio.

A seleção portuguesa presente na Costa Blanca Bike Race, liderada por Pedro Vigário, é composta pelos ciclistas Tiago Ferreira, Ricardo Marinheiro, Mário Costa e David Rosa, que representou Portugal nos Jogos Londres2012.

Portugal concluiu o primeiro ciclo de apuramento em condições de qualificar dois corredores XCO para os Jogos Olímpicos, precisando de pontuar no segundo ciclo para confirmar esse apuramento.

A Blanca Bike Race é disputada em quatro etapas, sendo a primeira deveria ter tido 47 quilómetros, a segunda de 43 e a terceira, de 78. A prova termina domingo com um contrarrelógio de sete quilómetros, com chegada em alto.

Os resultados da primeira etapa da Costa Blanca Bike Race foram anulados, devido a atos de vandalismo. De acordo com nota da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), as fitas que delimitavam o traçado foram colocadas em posições erradas por elementos externos à organização, levando muitos corredores ao engano.

"O David Rosa e o Tiago Ferreira seguiam na frente da corrida a 500 metros do final e acabaram por ser enganados. Um corredor espanhol, Sergio Mantecón, viu uma pessoa a mexer nas fitas de marcação e alertou a polícia", descreveu o selecionador nacional, Pedro Vigário.

Perante a adulteração da verdade desportiva, fez-se uma cerimónia de pódio com base na ordem de passagem no último ponto de assistência técnica, mas todas as equipas foram creditadas com o mesmo tempo.

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