D. Manuel I e Fernão de Magalhães: evocação de dois homens nos quinhentos anos das suas mortes

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Há quinhentos anos morreram dois homens notáveis que mudaram o mundo ao terem sido decisivos para que em 1521 a Terra tivesse ficado completamente conhecida tal como ela é.

Um deles foi D. Manuel I, que morreu pelas 21 horas de uma sexta-feira, 13 de dezembro de 1521, no seu Paço da Ribeira, em Lisboa, com uma encefalite letárgica, epidemia que então grassava na capital portuguesa. Tinha então 52 anos e governara Portugal durante metade desse seu tempo de vida, num período em que os portugueses haviam descoberto metade do mundo desde o Brasil até às Molucas, na Indonésia.

O outro homem foi Fernão de Magalhães, que tinha sido morto oito meses antes numa batalha travada na manhã de 27 de abril de 1521, na ilha de Mactan, nas Filipinas. Nessa altura ele tinha acabado de conhecer experimentalmente a esfericidade da Terra ao ter descoberto por ocidente as Filipinas, as quais estavam numa longitude idêntica às ilhas Molucas, onde em 1512 os portugueses haviam chegado por oriente.

É bom invocar tais figuras neste nosso tempo pois, assim, preservarmos a memória de uma História em que os portugueses contribuíram decisivamente para o progresso da Humanidade ao permitirem o início de uma mundialização que condiciona as nossas vidas.

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