Cúmplices da construção vendiam explosivos a gangue

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) concluiu a investigação ao mais violento gangue dos multibancos, que explodiu, só em seis meses de 2012, mais de duas dezenas de ATM, conseguindo reunir provas para acusar 20 suspeitos de 256 crimes violentos e graves.
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Associação criminosa, furtos e roubos qualificados, provocação de explosão, carjackings, tráfico de armas e droga, são alguns dos crimes que constam na acusação do DCIAP, da autoria dos procuradores Vítor Magalhães e João Melo, a que o DN teve acesso.

Este gangue contava com uma rede de, pelo menos, 23 operacionais, escolhidos para as diversas tarefas que era preciso executar antes, durante e depois dos assaltos. Estão 14 em prisão preventiva, entre eles, dois cúmplices, empregados de empresas de obras que forneciam os explosivos. Desde que o DCIAP e a Unidade Nacional de Contraterrorismo da PJ centralizaram, em Maio de 2011, as investigações dos roubos a multibancos, através de explosão, foram desmantelados 18 gangues e detidos 106 suspeitos. Estes crimes caíram este ano para menos de metade.

Mais pormenores na edição impressa de amanhã, sobre como se organizavam, que crimes cometeram e quem são os operacionais deste grupo, agora formalmente acusado pelo DCIAP.

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