Critical Software vai fornecer serviços à Força Aérea dos EUA

A Critical Software é a única empresa não norte-americana a integrar um consórcio para fornecer serviços de tecnologia de informação (TI) para a Força Aérea dos EUA (USAAF), disse hoje fonte daquela empresa de Coimbra.
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"Este acordo é o reconhecimento da qualidade do trabalho que temos vindo a desenvolver em mercados maduros e exigentes", afirmou à Agência Lusa Gonçalo Quadros, presidente executivo da Critical Software. A Força Aérea dos EUA (Estados Unidos da América) vai adquirir, no âmbito deste acordo, "uma vasta gama de serviços e soluções de TI cobrindo um espectro alargado de operações e missões", acrescentou.

Os domínios de intervenção da Critical Software no âmbito deste acordo são os da "engenharia de software e arquitectura de sistemas de informação, sendo a sua principal missão suportar a reengenharia de processos de negócios, com a introdução das melhores práticas, metodologias e soluções do domínio tecnológico", explicitou Gonçalo Quadros. O acordo com a USAAF, que terá a duração de "três anos, com mais dois de opção", é "importante, exigente e ambicioso" para a Critical Software, enquanto empresa que "desenvolve e suporta sistemas críticos orientados aos mercados sectoriais mais exigentes", como é o caso da aeronáutica.

Além de ser "o reconhecimento pelo nosso trabalho", salientou Gonçalo Quadros, a selecção da Critical Software também a coloca no "pelotão da frente das empresas capazes de derrubar as difíceis barreiras à entrada que as organizações norte-americanas colocam no que toca à qualificação da sua cadeia de fornecimento". A selecção da Critical Software "permite à tecnologia portuguesa estar entre o grupo restrito de fornecedores qualificados" para desenvolver projectos de engenharia de software e TI para o sistema electrónico da USAAF, disse ainda o presidente executivo da empresa.

Criada em 1998, a Critical Software desenvolve soluções e fornece "serviços e tecnologias inovadoras e fiáveis para o suporte de sistemas críticos", orientados aos mercados militares (aeronáutica, espaço e defesa) e civis (indústria, telecomunicações, energia, banca e administração pública), a partir, além de Portugal, do Reino Unido, EUA, Brasil, Roménia e Moçambique, países onde já está presente.

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