Criado plástico sensível ao toque capaz de se regenerar
O material, inovador nas suas características, repara um corte em 30 minutos. Segundo o jornal Stanford News, a equipa de engenheiros e químicos procurou reproduzir as propriedades da pele humana na sua nova descoberta. O estudo foi publicado ontem na revista Nature Nanotechnology.
"Ao longo da última década, registaram-se grandes desenvolvimentos na investigação da pele artificial, mas mesmo os materiais mais eficazes na sua regeneração tinham grandes inconvenientes", assinala Zhenan Bao, professor de engenharia química na Universidade de Stanford que integrou a equipa de investigação. Um dos problemas seria a necessidade de expor os materiais a altas temperaturas para que a sua reparação fosse possível, o que, segundo Bao, tornaria impraticável a sua utilização no dia-a-dia. Por outro lado, o material agora criado mostra ser capaz de se regenerar à temperatura ambiente.
Os investigadores avançam ainda que este novo tipo de plástico é suficientemente sensível para detetar a pressão de um aperto de mãos, o que o torna ideal para ser utilizado na produção de próteses. Acrescenta o jornal espanhol ABC que o próximo passo será a criação de um modelo elástico e transparente deste material, de forma a torná-lo apto para ser incorporado em aparelhos electrónicos ou usado em ecrãs de visualização.