Costa ao almoço com sete ministros angolanos e governador do banco central

As autoridades portuguesas e angolanas deram mais um sinal de que estão empenhadas em normalizar as relações políticas entre os dois países. Governador do Banco Nacional de Angola também participou no almoço
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O primeiro-ministro teve um almoço informal com sete ministros do Governo angolano e com o governador do Banco Nacional de Angola, sinal que o executivo português considera refletir o novo clima político entre os dois países. Um forte sinal da normalização do clima político entre os dois países que António Costa quer empreender com esta visita de dois dias a Angola.

Este almoço privado de António Costa, organizado pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros angolano Manuel Augusto, teve lugar no Embarcadouro do Mossulo, nos arredores de Luanda, antes de visitar a obra do novo Hospital Materno-Infantil de Camama, a cargo da construtora portuguesa "Casais", projeto que envolve cerca de 194 milhões de dólares (cerca de 225 milhões de euros).

De acordo com fonte do Governo português, as novas leis angolanas do investimento e da concorrência, que em breve entrarão em vigor, assim como as negociações de Angola com o Fundo Monetário Internacional (FMI), foram alguns dos temas abordados no almoço, numa tentativa de demonstrar o novo clima de negócios" que se pretende estabelecer neste país.

Com o primeiro-ministro português estiveram o governador do Banco Nacional de Angola, José Lima Massano, assim como os ministros das Finanças, Archer Mangueira, da Agricultura, Marcos Nenhunga, e das Relações Exteriores, Manuel Domingos.

Estiveram ainda os titulares angolanos das pastas da Comunicação Social, Justiça, Saúde e Ensino Superior, e pela parte portuguesa os ministros dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, da Agricultura, Capoulas Santos, bem como os secretários de Estado Adjunto do ministro das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, e da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias.

"Neste almoço ficou bem patente a vontade do Governo angolano de mudar rapidamente nos planos económico e financeiro e gerar nova confiança no exterior", disse à agência Lusa um membro do executivo português.

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