Cortes apontam para poupança de 700 milhões

Os resultados dos planos de redução de custos apresentados pelas empresas do Sector Empresarial do Estado (SEE) estimam, para já, uma poupança de 700 milhões de euros, menos de metade da meta do Governo, segundo dados do Ministério das Finanças.
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"Dos planos apresentados resulta uma redução global de custos estimada em cerca de 700 milhões de euros, face ao exercício de 2009", afirma em comunicado o ministério, acrescentando que o valor é "mais de três vezes superior ao que constava do ponto de situação feito a 17 de Dezembro (224 milhões de euros)".

As estimativas do Governo apontam para que a redução de 15 por cento dos custos operacionais das empresas do SEE represente uma poupança anual de 1,6 mil milhões euros.

O ministério afirma que 28 empresas do SEE, entre as quais a Empordef, a ANA e a Estradas de Portugal, têm os planos "em revisão para reapreciação".

Do universo das 93 SEE citadas no comunicado, 16 empresas, entre as quais os metros de Lisboa e do Porto e a RTP, já apresentaram planos que cumprem a meta de redução dos custos operacionais.

A Águas de Portugal, a Refer e a TAP estão entre as 12 empresas que apresentaram planos com redução de custos operacionais entre 10 por cento e 15 por cento.

Do grupo de 37 empresas que apresentaram planos com redução dos custos abaixo de 10 por cento fazem parte o BPN, a CP, os CTT e a Lusa, entre outros.

O ministério tutelado por Teixeira dos Santos diz que se seguirá a "aprovação formal" dos planos de redução de custos apresentados pelas empresas que cumprem já o objectivo de redução de 15 por cento. Paralelamente, explica, vão continuar os trabalhos com as empresas que estão aquém da meta, "garantindo-se assim o integral cumprimento do objectivo estabelecido, que inclui, sem excepções, uma redução mínima de cinco por cento dos custos com remunerações anuais totais ilíquidas".

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