Correa afirma que Assange não terá pena de morte

Rafael Correa, Presidente do Equador, assegurou este sábado que Julian Assange, co-fundador da Wikileaks, não irá enfrentar uma pena de morte. Quanto ao pedido de asilo feito ao Governo equatoriano por parte do jornalista, o Presidente mantém a decisão de se pronunciar apenas depois dos Jogos Olímpicos mas afirma que tomará uma decisão soberana.
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"Escutaremos, consultaremos, mas a decisão será soberana", afirmou Rafeal Correa. O Presidente afirmou ainda que está consciente dos perigos que corre Assange se vier eventualmente a ser extraditado para os Estados Unidos.

Correa afirmou que não irá sujeitar o jornalista a uma pena de morte e que considera "inadmissível" que a Suécia peça também a extradição de Assange para ser interrogado. O australiano, co-fundador do Wikileaks, encontra-se desde junho refugiado na embaixada do Equador, em Londres, e pede asilo político ao país.

Na sua aparição semanal na televisão estatal equatoriana, Correa falou ainda sobre o encontro que teve com a mãe de Assange na sexta feira. " A filosofia usada por Julian para comandar a organização Wikileaks é a mesma usada por Correa para governar o Equador. Ele ratificou a Constituição do país por referendo e ela é baseada em direitos humanos, responsabilidade, soberania e justiça. Assim creio que os dois compartilham seus valores mais profundos", declarou Christine Assange, na semana passada, em entrevista ao canal britânico BBC.

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