Coreia do Sul vai às urnas a 9 de maio para escolher novo Presidente
A Coreia do Sul realiza eleições presidenciais antecipadas a 9 de maio, depois de a Presidente Park Geun-hye ter sido oficialmente destituída na semana passada, informou hoje o Executivo sul-coreano.
O Conselho de Ministros decidiu hoje designar o 9 de maio como feriado nacional e data das eleições, o último dia possível dentro da janela de 60 dias permitida pela Constituição para a realização de eleições caso o mandato do chefe de Estado seja interrompido, segundo uma ata publicada no final da reunião.
Durante a reunião do gabinete o Presidente em funções, Hwang Kyo-ahn, anunciou que não será candidato, gerando uma incógnita sobre quem representará o conservador Partido da Liberdade da Coreia, de que Park fazia parte.
Segundo as sondagens mais recentes, o favorito para novo Presidente é o liberal Moon Jae-in, com cerca de 30% dos apoios.
O Tribunal Constitucional decidiu na passada sexta-feira ratificar a decisão do parlamento de destituir a Presidente, Park Geun-hye, pela sua relação com o chamado caso "Rasputina".
Park perdeu a sua imunidade presidencial e foi chamada pelo Ministério Público para depor como suspeita no caso no próximo dia 21 de março.
O caso de corrupção gerou a primeira antecipação de eleições e a primeira destituição de um chefe de Estado desde que o país voltou a realizar eleições democráticas em 1987.