Constâncio passa culpas na CGD a governos e serviços do BdP

O antigo governador do Banco de Portugal defendeu-se, dizendo que “operações ruinosas aconteceram em todos os países”.
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A supervisão não poderia ter travado os créditos ruinosos da Caixa Geral de Depósitos mas “não é inútil”, defendeu Vítor Constâncio. O antigo governador do Banco de Portugal, liderou a instituição entre 2000 e 2010, diz que não teve conhecimento de irregularidades na política de concessão de crédito do banco público. Referiu na II Comissão Parlamentar de Inquérito à CGD que essa não é função do supervisor, mas do acionista Estado. E confrontado com práticas no banco público que violavam recomendações do Banco de Portugal, diz que pode ter havido falhas de supervisão. Mas dos serviços e não do governador.

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