Conselho de Disciplina abre processo ao V. Guimarães

Clube minhoto incorre numa pena de um a três jogos à porta fechada. Processo vai agora para a Comissão de Instrutores da Liga, mas será o Conselho de Justiça da FPF a fixar o castigo se houver matéria.
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O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol abriu nesta terça-feira um processo disciplinar ao Vitória de Guimarães, na sequência dos insultos racistas dos adeptos que levaram Moussa Marega, avançado do FC Porto, a abandonar o campo no jogo de domingo contra os vimaranenses, no Estádio Dom Afonso Henriques.

Como o DN noticiou, os insultos racistas a Marega constam no relatório do árbitro Luís Godinho, da associação de Évora, e dos delegados Nuno Pedro e Augusto Carvalho, facto que também esteve na origem da abertura do processo disciplinar por parte do Conselho de Justiça.

Agora, os relatórios de árbitros, delegados e da polícia serão enviados para a Comissão de Instrutores da Liga. Da Comissão de Instrutores da Liga, será enviada para o Conselho de Disciplina uma proposta de decisão, cabendo depois a este órgão da FPF, presidido por José Manuel Meirim, definir o castigo ou não.

Logo no domingo, depois dos tristes acontecimentos de Guimarães, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, disse num comunicado no site da FPF que os insultos racistas "não podem deixar de ser severamente punidos, num episódio grave e condenável" e que "tudo" continuará "a fazer para que os adeptos que não respeitam o futebol fiquem definitivamente à porta dos estádios".

O V. Guimarães pode assim ser punido à luz do artigo 113 do Regulamento Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), que prevê como punição a realização de um a três jogos à porta fechada aos clubes que "promovam, consintam ou tolerem" comportamentos "discriminatórios em função da raça, religião ou ideologia".

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