Conselho de Arbitragem defende decisões do videoárbitro no Estádio da Luz

Documento justifica que as decisões tomadas foram as mais corretas. O "único erro detetado e revertido" foi o golo de Marcano no FC Porto-Estoril
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"Nenhum resultado foi influenciado por um erro claro da equipa de arbitragem". A conclusão é do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol que partilhou, no Twitter, uma análise da prestação do videoárbitro (VAR) nos jogos da I Liga.

O documento destaca cinco lances, nos quais se incluem os dois lances mais duvidosos do Benfica-Sp. Braga e o golo de Marcano, no FC Porto-Estoril, que o órgão afirmar ser o "único erro detetado e revertido" pelo VAR. Sobre esse lance, no Estádio do Dragão, é dito que "na revisão, o videoárbitro verificou, sem margem de dúvida, que o jogador se encontrava em posição legal no momento de passe. Tratava-se de um erro claro". Recorde-se que o golo de Marcano foi primeiro anulado e, só após revisão do VAR, foi validado.

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Mas as situações que mais deram que falar aconteceram no Estádio da Luz. Em ambas, o Conselho de Disciplina defende que as decisões foram corretas.

Num lance entre Vukcevic e Jardel, o Benfica reclamou grande penalidade, mas, no documento, lê-se que "não há evidência que se trata de um erro claro, antes uma questão de interpretação sobre o contacto entre os dois jogadores".

Em relação ao golo invalidado a Ricardo Horta, a explicação que sustenta o facto de a decisão ter sido a mais correta é semelhante: "Não é claro que o jogador do Sp. Braga esteja em posição regular no momento do passe, pelo que não é dada indicação ao árbitro para reverter a decisão ou visionar junto do relvado. O lance é de dúvida, prevalece a decisão tomada pela equipa de arbitragem".

O mesmo documento explica decisões no V. Setúbal-Moreirense, em que Vasco Fernandes foi expulso, assim como o golo validado a Rúben Fernandes, jogador do Portimonense, no jogo frente ao Boavista.

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