Conselho das Finanças vê sete perigos no OE de Medina. Novo Banco, TAP e PPP são alguns deles
São sete os perigos ou riscos de magnitude considerável e latentes que podem fazer descarrilar o plano do governo para reduzir o défice público (em contas nacionais) para 1,9% do produto interno bruto (PIB) no final deste ano e acelerar no corte do peso da dívida, enumera o Conselho das Finanças Públicas (CFP) na "Análise da proposta de Orçamento do Estado para 2022" (OE2022).
O estudo foi divulgado esta quarta-feira, um dia depois do ministro das Finanças, Fernando Medina, ter ido ao Parlamento apresentar o OE2022.
A entidade presidida por Nazaré Costa Cabral receia que possam acontecer este ano mais ajudas à TAP, mais transferências para o Novo Banco (como o próprio já deu a entender, aliás), mais indemnizações do Estado a privados envolvidos em negócios de parcerias público-privado (PPP), por exemplo.