Condenado a 1500 anos de prisão por ter violado a filha

Indivíduo recusou assumir a culpa. Violou repetidamente a filha ao longo de quatro anos
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Um homem foi condenado a 1503 anos de prisão por ter violado a filha adolescente duas a três vezes por semana num período de quatro anos. A sentença foi conhecida na sexta-feira e foi a mais longa já deliberada pelo tribunal de Fresno, na Califórnia, EUA.

Ao anunciar a sentença, o juiz considerou que o homem é "um perigo para a sociedade" e sublinhou que o indivíduo nunca manifestou qualquer remorso, tendo responsabilizado a filha pelo próprio comportamento desviante.

De acordo com o procurador, citado pelo The Guardian, a adolescente foi abusada sexualmente, num primeiro momento, por um conhecido da família; e o pai, em vez de a proteger, transformou-a "num pedaço de propriedade". A vítima, que tem agora 23 anos, foi violada duas a três vezes por semana desde maio de 2009 a maio de 2013, quando teve coragem de abandonar e denunciar o pai.

A pena foi mais pesada também porque o acusado recusou fazer dois acordos com a acusação: inicialmente, teria sido condenado a 13 anos de cadeia se tivesse assumido a culpa. Os procuradores insistiram num novo acordo antes de começar o julgamento, propondo-lhe que cumprisse 22 anos de pena. A condição, mais uma vez, seria o assumir da responsabilidade das violações.

O indivíduo recusou ambos os acordos, tendo sido condenado aos já referidos 1503 anos. A pena contrasta de forma evidente com aquela a que foi condenado, recentemente, um homem no estado norte-americano de Montana: teve de passar apenas 60 dias na cadeia por ter violado a filha de 12 anos, tendo escapado a uma pena de 30 anos por se ter considerado culpado de incesto.

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