Como um emigrante fez de Mike Tyson adepto do Benfica

Nova Jérsia. Dono de um restaurante e de um ginásio de boxe, Mário Costa conhece Tyson desde 1983. E partilha com ele outra paixão: os pombos
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Na Red Bull Arena, em Nova Jérsia, ainda poucos adeptos estavam nas bancadas à espera do início do jogo entre Benfica e New York Red Bulls quando uma figura vestida a rigor com o equipamento dos encarnados atraiu todas as atenções no relvado. Mike Tyson, o ex-campeão mundial de boxe de pesos pesados, apareceu para dar o apoio às águias, gerando surpresa entre os presentes e nas redes sociais, onde rapidamente se espalharam as fotos de Tyson com a camisola do Benfica, a posar ao lado do técnico Rui Vitória, de Rui Costa e com todo o plantel no balneário.

O antigo pugilista, que antes de cair em desgraça (violência, sexo, drogas, prisão...) atingiu no boxe, na transição entre as décadas de 1980 e 1990, uma popularidade semelhante às grandes lendas da modalidade, de Muhammad Ali e Joe Frazier, já tinha deixado algumas manifestações públicas de simpatia pelo Benfica em ocasiões anteriores, quer em entrevistas que, por exemplo, quando reagiu no Twitter à morte de Eusébio, em janeiro do ano passado: "R. I. P. Eusebio Black Panther BENFICA forever." Mas esta foi a primeira vez que esteve num jogo do clube português, deixando muitos adeptos curiosos sobre as razões para o benfiquismo do norte-americano.

Pois bem, a resposta estava mesmo ao lado de Tyson: Mário Costa, de cabelo todo esticado para trás, carregado de gel, charuto no canto da boca e um sorriso orgulhoso de orelha a orelha.

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