A recordação que tenho do meu primeiro dia na Expo 98 é de ver filas muito grandes para entrar nos pavilhões. Lembro-me que visitar os pavilhões de Alemanha e Macau, os melhores para mim, e estar muita gente durante muito tempo para conseguir entrar. E como tinha 14 anos furava as filas, passava por baixo das fitas e ninguém dizia nada.
Também peguei num carrinho de golf que estava parado, com a chave, e comecei a andar. Foi o pai de um amigo meu que fez parar. Fui com o meu irmão, amigos e pais de amigos.
O pavilhão da Alemanha foi o que mais gostei, tinha um simulador em que parecia que íamos às profundezas. No espaço da Expo em geral também me surpreendeu o Pavilhão Atlântico, era gigante.
Sobre a visão de Portugal na altura achei que éramos os reis do mundo, todos vinham a Portugal. Agora vejo que somos pequeninos mas continuamos a ser os melhores. Do que fica vinte anos depois, acho que a Expo 98 foi boa para Lisboa, mas para o resto do país nem por isso.