Comerciantes apoiam venda de remédios em bares e quiosques

A Associação Nacional de Farmácias propõe que remédios sem receita possam ser vendidos também em bombas de gasolina e correios. Comércio aceita mas acredita que poucos o farão
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A Associação Portuguesa de Distribuição (APED) quer que a lista de medicamentos não sujeitos a receita seja maior. A Associação Nacional de Farmácias (ANF) sugere que os locais de venda destes remédios também seja alargado a postos de gasolina, bares, correios ou quiosques. É possível? A Confederação do Comércio de Portugal (CCP) apoia a proposta, mas reconhece que serão poucos os locais a avançar por causa dos investimentos. Para a Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) a ideia é uma novidade. Sem posição oficial, consideram pouco provável que venha a acontecer.

A venda de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias avançou em 2005. Diz a lei que "a venda de medicamentos fora das farmácias só pode ser feita por farmacêutico ou por técnico de farmácia ou sob a sua supervisão" e que as instalações "incluem uma área especificamente destinada à venda ao público e uma área de armazenagem e devem reunir as condições adequadas para uma correta preservação da qualidade e estabilidade dos medicamentos, assim como as condições de limpeza e higiene apropriadas".

Existem 1003 espaços de saúde. No ano passado venderam-se 7,7 milhões de embalagens de remédios fora das farmácias, no valor de 41 milhões de euros, segundo dados do Infarmed.

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