Coaches: os estrategas da mente

A culpa foi de Éder. Desde que o herói do jogo contra a França falou da sua <em>coach</em>, ficámos todos a perguntar quem são estas pessoas, o que fazem, quanto custam? E como podem ser determinantes na vida e carreira de alguém? Sabemos que ajudam líderes de grandes empresas, desportistas, artistas e podem ser os catalisadores de mudanças radicais na vida dos clientes. Mas como o fazem?
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Parece narrativa de livro de autoajuda, discurso de motivador barato munido de frases feitas. As metáforas não ajudam. A palavra «felicidade» confunde. Mas depois um jogador de futebol entra para a história ao marcar o golo da vitória de Portugal e fazer da seleção campeã da Europa e agradece... à coach - ninguém sabia ao certo quem era, só que se chamava Susana Torres e não é treinadora de futebol. E a palavra coach entrou no léxico geral.

Muitos CEO e diretores de empresas reúnem regularmente com coaches para aperfeiçoar trabalho e delinear objetivos. E o que fazem não funciona só para os clientes. Os orientadores também saem beneficiados. Jorge Coutinho, o pai de Nonô (Leonor), por exemplo, a menina que lutou contra um cancro e perdeu, mas que pelo caminho conquistou Portugal e as redes sociais com a sua coragem, só conseguiu aceitar a morte da filha com as «ferramentas» que recebeu a partir da atividade - de coach. «A dor existe, o sofrimento é opcional», diz ele. E garante que é feliz.

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