A Câmara Municipal de Lisboa indicou ao Diário de Notícias que a intervenção levada a cabo no Parque Florestal de Monsanto "cumpriu todos os trâmites legais". Em causa estava um pedido de esclarecimento do PAN sobre o abate de árvores no local..O Grupo Municipal do PAN considerou que a ação pareceu "ultrapassar largamente o que se entende por uma mera limpeza da floresta e de mato", lê-se em comunicado. A CML disse ao DN que o intuito dos abates foi a "criação de faixas de controlo de combustível em redor do Hospital São Francisco Xavier, integrados no Plano de Gestão Florestal em vigor". .O departamento de comunicação da CML acrescentou ainda que os trabalhos "foram acompanhados" pela Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) e que o desbaste consiste criar descontinuidades verticais e ao nível das copas "de pinheiros que criavam um copado denso"..A acumulação de materiais provenientes das podas no local, por serem inflamáveis, era outra das preocupações do PAN Lisboa. A CML garante que "toda a biomassa resultante da limpeza e os trabalhos são acompanhados pela certificação FSC [Forest Stewardship Council], ou seja, a biomassa é acumulada, recolhida, triturada e devolvida à mata, conforme normas de certificação."