Cinco exposições na 1.ª semana da Experimentadesign

A Bienal Experimentadesign vai regressar a 07 de novembro sob o tema "No Borders/Sem Fronteiras", e inaugurar cinco exposições na semana de abertura, em Lisboa, anunciou hoje a organização.
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O evento multidisciplinar, que envolve o design, a arquitetura, a cultura de projeto e as artes plásticas, tem a semana de abertura a decorrer até 10 de novembro com um ciclo de conferências, exposições e um ciclo de cinema.

Na quinta-feira 07 de novembro, primeiro dia da edição deste ano, está prevista a inauguração do ciclo de Conferências de Lisboa, no auditório do novo Museu dos Coches, em Belém, e abertura da exposição "Metamorphosis", no claustro do Mosteiro dos Jerónimos, e da exposição "Identity", no Convento da Trindade, ao Chiado.

No dia seguinte, será a vez de a Torre Oca do Museu de Marinha, em Belém, receber as "Open Talks". NO mesmo dia, é inaugurada a exposição "Unmapping the World", no Palácio dos Condes da Calheta, no Jardim Botânico Tropical, em Belém, e a mostra "Neoasterisms" no Planetário Calouste Gulbenkian, na mesma zona.

No sábado, 09 de novembro, continuam as "Open Talks" e as Conferências de Lisboa, e o arranque será celebrado com uma festa no antigo picadeiro do Colégio dos Nobres (Faculdade de Ciências), ao Príncipe Real, e, no domingo, começa um Ciclo de Cinema intitulado "Shooting Design", no Convento da Trindade.

Associação cultural sem fins lucrativos, criada em 1998, em Lisboa, a Experimentadesign tem realizado várias iniciativas nestas áreas, a mais visível delas a bienal, pela primeira vez em 1999, quando trouxe à capital dezenas de criadores de todo o mundo.

Sobre o tema deste ano -- "No Borders/Sem Fronteiras" - Guta Moura Guedes, presidente da Experimentadesign, disse à Lusa na altura do lançamento do tema, no início do ano, que "o objetivo é refletir sobre as questões das barreiras éticas, sociais, económicas, geográficas e culturais". "Estudá-las e ajudar a redesenhar a sociedade", acrescentou.

"Todas estas barreiras impedem a cooperação, e os designers têm cada vez mais um papel essencial na mudança das estruturas da sociedade", observou.

Quanto aos apoios para a bienal, a organização tem protocolos com o Ministério da Economia, a Secretaria de Estado da Cultura e a Câmara Municipal de Lisboa.

Além dos parceiros institucionais, o principal apoio vem da Caixa Geral de Depósitos, haverá ainda apoios privados.

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