Ciclovias. Do Terreiro do Paço à Ameixoeira e ao aeroporto de bicicleta
As duas avenidas centrais de Lisboa - Liberdade e Almirante Reis - vão passar a ser cicláveis até ao próximo mês de julho. As duas artérias integram o plano anunciado esta semana pelo Presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, que prevê um total de 200 quilómetros de ciclovia na capital até 2021.
Até julho serão contempladas as avenidas da Índia, Pádua, Cidade de Luanda, Almirante Reis, 24 de Julho, Liberdade e Uruguai, num total de 26 quilómetros.
Até setembro será a vez das avenidas de Roma, Marechal Gomes da Costa, Ceuta, Conde Almoster, Lusíada, Berna, José Malhoa e Descobertas - 30 quilómetros no conjunto. As restantes não foram ainda divulgadas.
O objetivo passa por fechar seis eixos estruturantes de ciclovias. Um Eixo Marginal, que acompanha toda a frente de rio entre Algés e o Oriente; um Eixo Circular Exterior, que atravessa a cidade pelo interior; o Eixo Central, que parte do Terreiro do Paço, passando pela Avenida da Liberdade, Avenida da República e Alameda das Linhas de Torres, até à Ameixoeira; um Eixo Baixa-Aeroporto, que parte também do Terreiro do Paço percorrendo toda a Almirante Reis até ao Areeiro e depois a Avenida Almirante Gago Coutinho até ao aeroporto; há ainda o Eixo Alcântara/Pontinha, que parte de Alcântara, atravessa Campolide em direção à Praça de Espanha, passa a Avenida Lusíada em direção a Carnide até chegar à Pontinha. E o Eixo Panorâmico, que parte de Benfica em direção a Sete Rios, dirigindo-se para a Praça de Espanha, Avenida da República e Praça de Londres, e depois pela Avenida do Brasil e Marechal Gomes da Costa em direção a Braço-de-Prata.
Segundo afirmou o autarca lisboeta, em muito casos a criação de uma via específica para bicicletas passará pela instalação de pilaretes.