Chuva de meteoros visível nos céus de todo o mundo
O fenómeno, repetido anualmente por volta de 11, 12 e 13 de agosto, resulta do rasto de poeira e areia que o cometa Swift-Tuttle deixou para trás após a sua passagem. Quando a Terra passa pela órbita do cometa, os detritos atingem a atmosfera, provocando uma 'chuva de estrelas'.
Com o intenso brilho lunar a ofuscar os meteoros de fraca luminosidade devido ao fenómeno da Super Lua, a sua contagem será drasticamente reduzida. No entanto, para os que pretendem ver as Perseidas, nada está perdido. Na noite de amanhã, a chuva de meteoros atingirá o máximo da sua atividade e, com o brilho da lua já a diminuir, será mais fácil a sua observação à vista desarmada. Apenas terá de estar atento a toda a atmosfera, colocar-se num local exterior amplo, muito escuro e de preferência fora das cidades, como é o caso do campo, disse ao DN o diretor do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL), Rui Agostinho.
Estes mais de 100 meteoros por hora, vistos a olho nu, receberam o nome científico de Perseidas pelo ponto radiante que tem na constelação de Perseus. Na lista de chuvas meteoros mais esperadas e importantes do calendário astronómico, além da Perseidas, está a Quadrântidas, a Leónidas e a Gemínidas, com picos de atividade a 4 de janeiro, 18 de novembro e 14 de dezembro, respetivamente.
Os meteoros, segundo o portal do OAL, são fenómenos luminosos resultantes da entrada na atmosfera da Terra de um corpo sólido proveniente do Espaço. O corpo aquece, ioniza a atmosfera e deixa um rasto de luz.
A chegada de uma das grandes exposições celestes é também tema do 'doodle' de hoje, na homepage do Google. Quando clicado, surge um vídeo de vários cenários animados do céu à noite. Ao final do vídeo, surge uma constelação que forma a palavra Google.
Ontem à noite, outro 'evento' astronómico foi registado. A Super Lua subiu no horizonte, cheia e luminosa, um pouco maior do que costume, devido à proximidade com a Terra, fenómeno registado por muitos. O OAL disponibilizou-nos uma fotografia tirada com a ajuda do telescópio Borg.