Chefes da diplomacia do G8 reunidos a partir de hoje

Os chefes da diplomacia do G8, os sete países mais industrializados do mundo e a Rússia, iniciam hoje em Londres um encontro de dois dias para debaterem prioridades políticas, como a Síria e a situação na península coreana.
Publicado a
Atualizado a

O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, William Hague, cujo país assume a presidência anual do G8, é o anfitrião do encontro, que contará com a presença, entre outros responsáveis, do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e da Alta Representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Catherine Ashton.

Hague indicou na terça-feira que a reunião estará focada, a par do conflito na Síria, na Coreia do Norte, no Irão, na Birmânia e na Somália, e nas questões da cibersegurança e da prevenção de violência sexual em zonas de guerra.

Os chefes da diplomacia dos países do G8 (Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Estados Unidos e Rússia) vão reunir-se hoje durante um jantar, prosseguindo na quinta-feira com negociações formais.

Sobre o conflito na Síria, um dos assuntos prioritários do encontro, William Hague disse na terça-feira que vários ministros dos Negócios Estrangeiros do G8 vão reunir-se, à margem do encontro, com representantes da oposição síria.

A realização destas reuniões já tinha sido avançada pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry, antes de partir para a capital britânica.

William Hague explicou que teve a oportunidade de reunir-se, na terça-feira de manhã, com o primeiro-ministro sírio rebelde Ghassan Hitto e com dois altos responsáveis do Conselho Nacional Sírio, os vice-presidentes George Sabra e Soheir Atassi.

Hague não especificou os ministros que irão encontrar-se com os representantes sírios, mas será pouco provável que a Rússia integre esse ciclo de reuniões, uma vez que Moscovo é reconhecido como um aliado tradicional do regime do Presidente sírio Bashar al-Assad.

O ministro britânico indicou ainda que o Reino Unido e a França vão continuar a pressionar para o levantamento do embargo da UE sobre a entrega de armas à oposição síria.

"Acreditamos que será necessário, se a situação continuar a deteriorar-se, aumentar a ajuda prática que atribuímos à oposição síria, à Coligação Nacional", concluiu Hague.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt