Chafurdar na palavra divina

"O Meu Nome é Michael", Justin Kelly
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Esta é uma história verídica. A de Michael Glatze, um ativista gay que se tornou pastor cristão e renunciou à homossexualidade. De um extremo ao outro das convicções do protagonista de O Meu Nome é Michael, o que Justin Kelly nos dá a conhecer nesta sua primeira longa-metragem é uma jornada de definição identitária muito pouco perturbadora, apesar dos esforços de James Franco, que interpreta Michael.

Aquilo que teoricamente configuraria uma profunda travessia do deserto, é aqui apresentado como uma evolução confusa e repleta de dogmatismos expostos de uma maneira mais fastidiosa do que desconcertante.

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O próprio filme, que tinha tudo para carregar na tonalidade dramática, reveste-se de uma abatida indefinição, limitando-se a avançar conforme as páginas da Bíblia que Michael vai lendo, até lhe ser dada a palavra em cima de um altar.

^Classificação: * (medíocre)

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