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Cérebro das bailarinas treinado para não ficar tonto
A estrutura do cérebro das bailarinas, modificada por anos de treino,
permite que possam efetuar piruetas sem ficar com tonturas, conclui uma
investigação publicada na revista 'Cerebral Cortex'.
Na maior parte das pessoas, uma rotação demasiado rápida gera uma sensação de vertigem. Porém, de tanto rodopiarem sobre si próprias, as bailarinas clássicas acabam por modificar a estrutura dos seus cérebros, treinados para ignorarem os sinais enviados pelos órgãos que reagem à falta de equilíbrio, nomeadamente o aparelho auditivo interno.
Os investigadores -- que estudaram um grupo de 29 bailarinas clássicas e 20 jovens mulheres com uma forma física semelhante -- quiseram compreender o mecanismo que permite escapar à vertigem, de forma a "poder ajudar" pacientes que sofram de doenças relacionadas com o equilíbrio.