"Vemos muitas preocupações, mas não vemos nenhuma medida concreta para resolver os problemas das populações. Não podemos deixar passar aqui que a mesma Assunção Cristas que hoje se dirigiu aos congressistas e ao país pedindo mais igualdade e respeito pelas pessoas foi a mesma que fez parte de um governo que mais empobreceu o país", disse..Ana Catarina Mendes falava aos jornalistas no final do 27.º Congresso do CDS-PP, que terminou hoje em Lamego, Viseu, com a presidente dos centristas, Assunção Cristas, a assumir a bandeira da igualdade de género e a apontar como prioridades a demografia, o território e a inovação como prioridades..A deputada Ana Catarina Mendes, que encabeçou a delegação do PS ao congresso democrata-cristão, devolveu ao CDS-PP as acusações de "imobilismo" que Assunção Cristas tinha feito aos socialistas e apelou para que "não se perca a memória".."A ambição é saudável, mas não percamos a memória e a memória é que Assunção Cristas fez parte de um governo que mais mal fez e maior retrocesso social provocou", disse, frisando que o caminho que o PS está a fazer "está a ter resultados positivos"..A deputada socialista sustentou que o PS "sempre foi o partido do diálogo" e está "sempre disponível para discutir com todos", mas não estará disponível para "voltar a por em cima da mesa os cortes de 600 milhões de euros de pensões aos nossos pensionistas"..Ana Catarina Mendes sublinhou ainda que os "parceiros" do PS na atual solução governativa - PCP, BE e PEV - são "os parceiros que têm ajudado a conduzir o país a uma situação melhor"..O 27.º Congresso do CDS-PP terminou hoje em Lamego com a eleição dos órgãos nacionais do partido e o discurso de encerramento da presidente centrista.