CDS defende que dados do Eurostat revelam crescimento

O CDS-PP defendeu que os dados revelados hoje pelo Eurostat revelam uma "tendência progressiva de crescimento de emprego" que mostram a eficácia da política de "estágios em ligação com as empresas".
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"Os dados do Eurostat são importantes porque demonstram uma tendência progressiva de crescimento de emprego em Portugal é tendencialmente positiva e porque mostram também que a economia portuguesa está a conseguir criar mais empregos que os seus parceiros na média da eu e na média da zona euro", afirmou o vice-presidente do CDS-PP Diogo Feio.

Falando aos jornalistas à margem da "escola de quadros" do CDS-PP, que decorre em Peniche, Diogo Feio considerou que estes dados "acima de tudo comprovam como é positiva a política determinada pelo Governo de estágios em ligação com as empresas".

"Esta política que tem tido um especial empenho do ministro Mota Soares tem levado a que muitas das pessoas que fazem esses estágios depois tenham colocação", afirmou.

Segundo o gabinete oficial de estatísticas da UE, registou-se um crescimento de 0,9% face ao trimestre anterior, enquanto a taxa de emprego cresceu 0,2% na zona euro e 0,3% no conjunto da EU, entre abril e junho, face ao primeiro trimestre do ano, tendo as maiores subidas sido registadas na Estónia (1,2%), Portugal (0,9%) e Espanha (0,7%).

Na comparação homóloga, ou seja, face ao mesmo período do ano anterior, o segundo trimestre de 2013, o emprego cresceu 0,4% entre os países que partilham a moeda única e 0,7% no conjunto da União Europeia (UE) a 28, tendo Portugal ficado também neste caso acima da média, com uma subida de 1,6%.

"Mostra também, em termos políticos, que a oposição, que enterrou este país quando foi Governo, agora, enquanto oposição, quer que o país continue enterrado. Quando se registam as descidas do desemprego, a oposição e destacava o PS ou parte desse PS, vem sempre referir que se devem às medidas ativas de emprego, às ocupações, à formação e não à criação líquida de postos de trabalho", concluiu Miguel Santos, sublinhando que o PSD tem "pouca euforia e alguma cautela".

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