Cavaco Silva lança memórias presidenciais

Chama-se "Quinta-feira e outros dias" e será lançado, segundo noticiou a <a href="http://rr.sapo.pt/noticia/75357/quinta_feira_e_outros_dias_cavaco_apresenta_livro_sobre_presidencia_no_dia_16" target="_blank">Rádio Renascença</a>, dia 16 - uma quinta-feira... - no Centro Cultural de Belém
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Cavaco Silva, o autor, assume, que o que está em causa é justamente as memórias dos seus dois mandatos presidenciais (de 2006 a 2016).

Memórias centradas, em particular, nas relações com os três políticos que durante esses dez anos foram primeiros-ministros: José Sócrates (até 2011), Passos Coelho (2011-2015) e António Costa (os quatro meses finais do segundo mandato presidencial de Cavaco Silva). Era às quintas-feiras que o então PR recebia em audiência o primeiro-ministro.

"Tendo mantido até agora reservada parte importante da minha ação como Presidente da República, convicto de que essa era a melhor forma de defender o superior interesse nacional - e nunca tendo ocorrido fugas de informação para a comunicação social sobre o que se passou nos meus encontros com o Primeiro-Ministro e outros membros do Governo -, entendo que é altura de completar a prestação de contas aos Portugueses dando público testemunho de componentes relevantes da minha magistratura que são, em larga medida, desconhecidos dos cidadãos.", escreveu o ex-Presidente da República, numa nota colocada no site da Fnac.

Conhecendo o pensamento de Cavaco nesta matéria, é de presumir que José Sócrates seja a estrela principal do livro.

Cavaco Silva deixou a Presidência em 9 de março de 2016, para dar lugar a Marcelo Rebelo de Sousa, e desde então contam-se pelos dedos as suas intervenções públicas. Hoje fez à Lusa uma declaração a propósito dos 25 anos da assinatura do Tratado de Maastricht.

"Espero que os líderes europeus estejam à altura das suas responsabilidades e correspondam, dessa forma, às expectativas dos cidadãos. Receio, no entanto, a ignorância de alguns deles em relação às consequências dramáticas que uma rutura da união monetária teria na vida dos cidadãos", sublinhou o ex-PR.

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