Catalães podem optar por estudar árabe ou... castelhano

Para já só há 50 alunos inscritos em árabe, em quatro escolas. Mas a imprensa conservadora de Madrid questiona a equiparação do árabe ao castelhano como línguas de opção
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A questão principal é antiga: a Generalitat (governo catalão) decidiu que a língua principal lecionada nas escolas é a local, e não o castelhano. Se isso já era, como escreve o ABC, "motivo de debate", agora intensificou-se. Isto porque, adianta o jornal conservador, os alunos que assim o decidam "podem ter as mesmas horas de língua e literatura castelhana que têm de árabe numa semana".

À primeira vista, esta reação de jornais como o ABC, ou o El Mundo - que publicou ontem uma reportagem feita numa das aulas de árabe em Barcelona -, pode parecer exagerada. As aulas de árabe, que são lecionadas em apenas quatro escolas secundárias da área metropolitana de Barcelona, foram escolhidas por um total de 50 estudantes.

Este é, aliás, um projeto-piloto. Resulta de um acordo cultural estabelecido entre os reinos de Espanha e de Marrocos, em 1980.

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