Casal mexicano vendia partes do corpo de pessoas assassinadas

Pelo menos 20 mulheres podem ter sido assassinadas
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A polícia do México deteve um casal de mexicanos que transportavam num carrinho de bebé partes do corpo de uma pessoa. Após a detenção, o homem confessou ter morto 20 mulheres de um subúrbio da Cidade do México.

Os investigadores encontraram restos mortais num apartamento do casal e noutra propriedade próxima e acreditam que as partes dos corpos seriam vendidas. A policia mexicana foi alertada pelos vizinhos do casal, que os viam constantemente a empurrar um carrinho de bebé.

Este caso está ainda relacionado com o desaparecimento, em setembro, de um mulher, Nancy Huitron, de 28 anos, e da sua bebé de dois meses, Valentina. No interrogatório policial o homem envolvido, de nome Juan Carlos, confessou ter morto Huitron e identificou mais duas das suas vítimas como Harlet Olguín, de 23 anos, e Evelyn Rojas, de 29 anos. Os procuradores mexicanos dizem ainda que confessou ter abusado sexualmente das vítimas antes de as matar e vender os seus pertences e partes do corpo.

As três vítimas, todas mães solteiras, desapareceram nos últimos meses. Huitron desapareceu em 6 de setembro com seu bebé depois de deixar as duas filhas mais velhas na escola. A polícia encontrou a bebé Valentina, que terá sido vendida pelo casal, e já foi entregue à avó materna.

O estado do México é a região com o maior número de mulheres desaparecidas no país. Entre janeiro e abril deste ano, 395 pessoas desapareceram naquela região, das quais 207 eram mulheres. Os desaparecimentos concentram-se principalmente em áreas violentas, controladas pelos gangues, onde a polícia tem receio de entrar.

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