Casa da Música faz estreia mundial de ópera sobre Giordano Bruno
"Para mim, como italiano e como toscano, terra de Puccini, de Mascagni, de Catalani, a relação com a ópera existiu desde sempre", começa por explicar Francesco Filidei, 42 anos, sobre Giordano Bruno, a sua primeira ópera, que amanhã estreia no Porto. Mas outra hereditariedade, digamos, guardou na memória e veio a marcar a sua atitude face à música-som: "a minha avó era sarda e lembro-me de ter ido ao seu funeral e de como havia um ritual comunitário de gritar e bater no caixão. A expressão estilizada de uma dor telúrica, de imensa força!" Assume Giordano Bruno como "síntese forçosa" dessas marcas e "de quanto fiz até agora". Um "ponto de chegada, que se fará ponto de partida - ou assim o espero!", conclui, rindo.
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