Carro de Reyes circulava a 237 km/hora quando se deu o acidente

Rebentamento de um pneu pode ter provocado o acidente, aliado à velocidade excessiva, indica relatório preliminar da polícia espanhola.
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O relatório preliminar da Guarda Civil ao acidente que vitimou o futebolista José Antonio Reyes indica que o automóvel circulava a uma velocidade de 237 km/hora. O rebentamento de um pneu, revela o jornal El Mundo Deportivo, é apontado como uma causa provável do sinistro. Este facto, aliado à alta velocidade a que rodava o Mercedes Brabus S550 de 380 cavalos, pode ter determinado o desfecho trágico, embora estas conclusões não sejam definitivas e correspondam para já aos primeiros testes realizados no local do acidente.

O carro saiu da estrada por causa do rebentamento e da alta velocidade, colidiu com uns blocos, capotou e incendiou-se de seguida. Segundo o jornal espanhol, Reyes não utilizava este carro há vários meses - o jogador que passou pelo Benfica tinha vários automóveis, incluindo um Ferrari - e os investigadores suspeitam que os pneus não tinham a pressão adequada e, por isso, um terá rebentado.

O acidente ocorreu às 11.40 de sábado, no km 18 da A-376, na direção de Utrera, a sua cidade natal, à qual Reyes regressava após o treino do seu clube atual, o Extremadura, em Almendralejo (195 km de distância). Tinha ficado de fora da convocatória para o jogo contra o Cadiz, da 2.ª divisão espanhola.

O avançado, de 35 anos, representou os encarnados na época 2008-09. Do acidente resultaram ainda mais duas vítimas mortais, dois primos do jogador que também iam dentro do carro. Jonathan Reyes morreu logo no local e Juan Manuel Calderón acabaria por falecer já no hospital, para onde tinha sido levado em estado muito grave.

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