Carminho e Marisa Monte: «A gente se adora»

O que une o fado ao samba? Carminho e Marisa Monte garantem que já descobriram. Desde que se conheceram, em 2013, não mais se largaram. Pela primeira vez estarão juntas em palco, no EDP Cool Jazz Fest, em Oeiras, dia 27, e no Porto, dia 30. Vão cantar mais temas do que estava previsto e garantem que serão momentos únicos. Falaram, em exclusivo para a <em>NOTÍCIAS MAGAZINE</em>, do trabalho em conjunto, do que as une e separa, da infância, os espetáculos que faziam para os pais, início das carreiras e projetos. Marisa gostava de cantar com Zambujo, Carminho lança em dezembro um novo disco de Tom Jobim.
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Falta pouco para cantarem juntas ao vivo. O que esperam deste concerto?
Marisa Monte: Vai ser lindo e emocionante para nós e para o público. Porque a gente andou se encontrando, cantando juntas, a gente se adora. Vai ser um grande prazer estar com a Carminho no palco.
Carminho: É uma alegria fazer parte deste concerto. E a junção será uma surpresa a quem já gosta do repertório da Marisa Monte. Vai haver qualquer coisa de diferente. Vai ser um momento de muita alegria, muita emoção, muito amor partilhado e de boa música - eles são músicos inacreditáveis. E espero fortalecer ainda mais as relações que tenho com a Marisa.

Conheceram-se em 2013. Como é que isso aconteceu?
Marisa: A Carminho foi no meu show no Rio de Janeiro, depois encontrámo-nos várias vezes em minha casa para cantar, para ouvir música.
Carminho: Fui ter com a Marisa num concerto no Vivo Rio e disse-lhe que era superfã e que gostava de a conhecer melhor. Convidou- me para almoçar em casa dela. Quando cheguei estava lá um músico, o César Mendes, que fez parte dos Tribalistas, e começámos a cantar músicas. Começámos a ver coisas que ela tinha no «baú». Algumas inéditas que não tinham saído e outras por acabar. Foi de uma generosidade como artista que me comoveu e me fez adorá-la. Foi um sentimento recíproco e desde aí não parámos de nos ver. Quando estou no Brasil costumo ir a casa dela, até já conheço os filhos, que também cantam. Fazemos uns saraus de música, estamos juntas, cantamos, rimos.
Marisa: Sempre que a Carminho vem ao Brasil ou eu vou a Portugal a gente tenta se encontrar. Já tem dois anos que nos temos encontrado constantemente.

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