Carlos Costa trabalhou no BCP entre janeiro de 2000 e março de 2004, na qualidade de diretor da área internacional, tendo ainda acumulado responsabilidades na unidade de custódia do banco. .O Ministério Público acusa dois antigos presidentes do BCP, Jardim Gonçalves e Filipe Pinhal, e dois ex-administradores do banco, Christopher de Beck e António Rodrigues, dos crimes de manipulação de mercado e falsificação de documentos, tendo o julgamento arrancado no final de setembro do ano passado nas Varas Criminais de Lisboa..Em março de 2012, Carlos Costa também foi chamado a depor no julgamento de recurso às coimas e inibições aplicadas a nove antigos altos quadros do banco pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) por prestação de informação falsa ao mercado entre 2002 e 2007..Na ocasião, quando questionado sobre as 17 sociedades 'offshore' [com sede em paraísos fiscais] que constam do processo da CMVM - que se encontra atualmente sob análise do Tribunal da Relação, após os arguidos terem todos recorrido da condenação aplicada pelo Tribunal de Pequena Instância Criminal -, Carlos Costa disse desconhecer quem eram os detentores das 'offshore' e que "não havia nenhuma razão para as 17 'offshore' [em causa] serem tratadas como um pelotão"..Hoje, o início da sessão do julgamento está agendado para as 09:15, no Campus da Justiça, em Lisboa.