Carlos Barbosa e adeptos reconhecem excessos
Num comunicado publicado na página oficial do Paços de Ferreira na Internet, refere-se que, "a fim de esclarecer definitivamente as declarações e ações tornadas públicas nos últimos dias", subsequentes ao jogo da Liga Europa realizado na quinta-feira, "realizou-se esta manhã [sábado] um encontro entre o presidente do FC Paços de Ferreira e representantes da claque de apoio pacense".
"Tal permitiu que as partes tenham reconhecido o excesso na forma como se expressaram publicamente, embora em nenhuma ocasião a intenção tenha sido ofender a dignidade - quer de todos os associados do FC Paços de Ferreira, quer do presidente do Clube", pode ler-se na nota.
Nesse sentido, acrescenta o clube, "o encontro esclareceu definitivamente a situação, havendo o reconhecimento mútuo de que se atingiu o limite do aceitável, fruto do ambiente e tensão que está implícito a um jogo de futebol deste nível".
Nesse sentido, "foi decidido colocar um ponto final no assunto" e normalizar as condições que permitem a concentração de todos os pacenses no importante objetivo de triunfar frente ao Vitória de Guimarães, na segunda-feira, num jogo, concluiu o comunicado, em que "todos estarão a prestar o seu total apoio à equipa".
Esta "cimeira da paz" é um paliativo no clima de crispação que ganhou maiores proporções no final do jogo com o Dnipro, em Guimarães. Após uma dura troca de palavras com os adeptos que lhe foram pediram explicações e exigir a demissão de Costinha ao camarote presidencial, Carlos Barbosa disse que "a massa associativa do Paços de Ferreira é muito ranhosa".
Estas declarações caíram mal entre a massa associativa e levaram alguns adeptos a criar uma petição na Internet para recolha de assinaturas (128 até ao dia de hoje), com o objetivo de destituir a atual direção em Assembleia-geral.
O Paços de Ferreira, no 16.º e último lugar da I Liga, com quatro pontos, recebe o Vitória de Guimarães, oitavo, com 10, pelas 20:15 de quinta-feira, no encontro que encerra a oitava jornada.