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Cannes consagra filme de Malick
Ao entregar a Palma de Ouro a "A Árvore da Vida", o júri consagrou um dos filmes mais consensuais de todo o festival.
Se é verdade que as decisões do júri de um festival podem reflectir os sentimentos mais fortes dos respectivos espectadores, então importa sublinhar que este ano, em Cannes, tudo acabou em clima de enorme consenso: ao atribuir a Palma de Ouro a A Árvore da Vida, de Terrence Malick, o júri presidido por Robert De Niro consagrou um dos filmes que, ao longo de uma maratona de 12 dias, mais entusiasmos suscitou, em particular pelo modo como nele se revaloriza a relação dos seres humanos com o domínio do sagrado.