Câmara de Gaia põe fim a protocolo para vacinas gratuitas
A Direção-Geral de Saúde alertou hoje para os "problemas de equidade" levantados pelo protocolo.
Graça Freitas, da Direção Geral de Saúde (DGS), criticou o "critério geográfico" do protocolo de cooperação com vista à entrega gratuita das vacinas Pneumocócica (contra a meningite) e Rotavírus (gastroenterite) para as crianças de Gaia nascidas em 2013.
"O que está aqui em causa é uma questão de equidade. Não se devem verificar situações em que não se deem às crianças as mesmas condições de acesso a cuidados de saúde", avisou Graça Freitas.
A Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N)anunciou à Lusa que "as estruturas de cuidados de saúde primários que dependem" da sua tutela "não subscrevem o protocolo". Fonte da ARS adiantou ainda ser verdade "que a proposta não se enquadra no plano nacional de vacinação nem nas orientações técnicas da DGS".
Luís Filipe Menezes, presidente da Câmara de Gaia, revelou que a partir de fevereiro a vacinação contra a meningite e a rotavírus seria gratuita para as famílias numa situação económica difícil, tendo sido já negociado junto das farmácias do concelho.
O Centro Hospitalar não se quis pronunciar sobre o protocolo.