Buraco mensal de 1,5 milhões de euros no Instituto de Ação Social militar

Governo garante que direitos dos beneficiários do Instituto de Ação Social das Forças Armadas estão assegurados.
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O ministro da Defesa disse esta quarta-feira que a diferença entre receitas e despesas apresentadas pelo Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) "é equivalente a 1,5 milhões de euros por mês".

Azeredo Lopes, que intervinha na Comissão parlamentar de Defesa, qualificou a situação financeira do IASFA como "muito pesada" e que "continua preocupante" mas "o Estado garante os compromissos" existentes.

Azeredo Lopes precisou que, depois dos 39 milhões de euros de "despesas fantasmas que não apareciam para evitar perceber-se" o estado real das contas do IASFA e foram detetados na auditoria realizada em 2016, o montante em falta subiu para os "61 milhões de euros" no final de maio.

O IASFA apoia os deficientes das Forças Armadas e os beneficiários da Ação Social Complementar (ASC) e do regime de Assistência na Doença dos Militares (ADM).

O ministro da Defesa, após dizer que as recomendações da auditoria pedida em 2014 pelo governo anterior "só parcialmente foram seguidas", afirmou que "não vai empurrar os problemas para a frente" e que "o prejuízo vai ser assumido nas contas de 2016".

A solução passará "por diversificação de receita ou por uma alteração que permita fazer" com que o IASFA "possa funcionar de forma normal", num quadro em que "é tudo absolutamente anormal há anos".

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