Bryan Adams cancela concerto em protesto contra lei que discrimina homossexuais

O músico canadiano afirma não poder atuar "em consciência" num estado que aprovou recentemente uma lei que permite a empresas que recusem atender casais homossexuais
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Bryan Adams cancelou o concerto que daria nesta quinta-feira no estado americano do Mississippi. Em causa está a nova lei daquele estado, que permite a serviços e empresas privados, bem como grupos religiosos, recusarem o atendimento a casais homossexuais, caso este vá contra as suas "crenças ou convicções morais".

As empresas e serviços públicos são obrigados a atender os casais da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, e Transexuais), embora os seus trabalhadores possam optar por fazê-lo individualmente.

"Não posso, em consciência, atuar num estado onde estão a ser negados direitos civis a algumas pessoas devido à sua orientação sexual", escreveu Bryan Adams na sua página oficial de Facebook. O cantor canadiano acrescentou ainda a propósito da lei aprovada no início do mês: "Usando a minha voz, estou solidário com todos os meus amigos LGBT para repudiar esta lei extremamente discriminatória."

"Esperançosamente, o Mississippi vai corrigir-se e eu posso voltar e atuar para os meus muitos fãs. Estou ansioso por esse dia", despedia-se Bryan Adams.

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A nova lei do Mississippi entrará em vigor a 1 de julho. Antes de Adams, também Bruce Springsteen cancelou um concerto no domingo passado em Greensboto, Carolina do Norte, em protesto contra a nova lei daquele estado, que trava regras antidiscriminatórias contra a comunidade LGBT.

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