Bruno Fernandes quase a perder uma aposta com o presidente. E não é pelos golos que marca
Bruno Fernandes revelou esta quarta-feira, na antevisão do jogo com o Villarreal, da Liga Europa, que está muito perto de perder uma aposta que fez com o presidente Frederico Varandas. O tema em causa não foram os golos que o médio tem marcado esta época (um total de 21 em todas as competições), porque aí estaria certamente a ganhar. O assunto eram cartões amarelos.
"Sou um pouco emotivo e infelizmente estou perto de perder a aposta com o presidente. Mas espero que até ao final possa não ver mais nenhum amarelo e ainda ganhar essa aposta", referiu Bruno Fernandes, que até ao momento já viu 12 cartolinas amarelas, ele que agora com a saída de Nani foi promovido a capitão de equipa: "a braçadeira tem um peso muito importante, num clube muito grande. Já me sentia capitão de equipa como todos os outros jogadores. Cada um tem de ser o seu próprio capitão. Tínhamos um leque de capitães muito bom, todos nós estamos preparados para usar a braçadeira, estamos cientes da responsabilidade. O controlo emocional não vem da braçadeira, é uma questão da emoção do jogo e de sentir o que é o jogo."
O médio leonino abordou ainda a intenção de a SAD renovar-lhe o contrato tendo em conta as grandes exibições que tem feito esta temporada. Mas referiu que até hoje não recebeu qualquer indicação nesse sentido: "Quando voltei para o Sporting foi com as mesmas condições que tinha [antes de rescindir contrato na sequência das agressões na Academia de Alcochete] e disse que a nova direção decidisse o que faria depois. Até hoje ninguém falou comigo. Se for verdade, fico lisonjeado", referiu.
Esta temporada, Bruno Fernandes já apontou três golos de livre direto, o último dos quais na recente vitória dos leões sobre o Sp. Braga. "Esses golos são individuais, mas preciso dos colegas para ganhar as faltas e fazer outros movimentos. Tenho tido sorte de ter livres frontais e conseguir fazer golos, mas não sou o único capaz de o fazer. No jogo com o Braga falei com Acuña e perguntei-lhe se estava confiante. Eu estava, ele sentiu isso. Passamos confiança uns aos outros e por isso tenho de agradecer aos meus companheiros". revelou.