Branson, o rei do dia das mentiras. Tanto que já foi detido
Multimilionário, dono de uma fortuna de mais de quatro mil milhões de euros, fundador do Virgin Group (que inclui quase 400 empresas), o sétimo homem mais rico do Reino Unido e um visionário. Se tudo isto se encaixa no perfil de Richard Branson, também se pode dizer que o britânico de 64 anos é um ávido entusiasta do dia das mentiras. 2015 não foi exceção. Desta vez, Branson anunciou que a sede norte-americana da Virgin e parte da do Reino Unido iriam mudar-se da Califórnia e de Londres para a pequena cidade de Branson, em Missouri.
Com um vasto historial ligado ao dia das mentiras, a imprensa tem visto este anúncio como mais uma brincadeira do primeiro dia de abril. Uma das partidas mais insólitas remonta aos anos 1990. Pronto para enganar Ken Berry, braço-direito e cofundador da Virgin, Branson ofereceu ao sócio e à sua mulher um jantar num restaurante luxuoso. Na verdade, era uma estratégia para contratar dois falsos ladrões, que enquanto isso assaltaram a casa de Berry. Mas saiu-lhe o tiro pela culatra. Quando o sócio de Branson chegou ao apartamento, ao perceber que aquilo só podia ter sido ideia do dono da Virgin, decidiu apresentar queixa e denunciar o colega. Resultado: passou 12 horas detido e em pijama. Quando saíu da esquadra, lá estava Berry à sua espera a gritar: "Feliz dia das mentiras"!