Bosch vai ter uma sala só para si no Museu do Prado

A partir de sexta-feira os trípticos de Bosch voltam à exposição permanente do museu madrileno, mas com muito mais destaque.
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Depois do sucesso da exposição com que o Museu do Prado, em Madrid, assinalou os 500 anos da morte do Hieronymus Bosch, e que terminou no domingo com 589 692 visitantes, esta semana os trípticos do pintor que estão no museu vão voltar à coleção permanente já na sexta-feira numa nova sala dedicada em exclusivo a este pintor - e em redor da qual se articulará a nova disposição da pintura flamenca e hispano-flamenca dos séculos XV e XVI.

Antes, Bosch dividia a sala com pintores como Bruegel ou Patinir, mas agora El Bosco (como dizem os espanhóis) irá ficar na sua própria sala, a 56A. Aí, será possível ver os trípticos O Jardim das Delícias, Carro de Feno e Adoração dos Magos, assim como outras obras do pintor como A Extração da Pedra da Loucura. Na nova montagem da exposição, será possível ver tanto a parte da frente dos trípticos como também as laterais e a parte de trás.

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Estas alterações no Museu do Prado surgem na sequência do enorme sucesso da exposição de Bosch, na qual esteve exposto também o Tríptico das Tentações de Santo Antão, emprestado pelo Museu Nacional de Arte Antiga, de Portugal.

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