Bombardeamentos destroem hospital em Alepo e fazem pelo menos cinco mortos

O hospital já tinha sido bombardeado no sábado, tendo ficado, desde então, fora de serviço
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Bombardeamentos destruíram, esta segunda-feira, um dos maiores hospitais da cidade de Alepo, na Síria, causando pelo menos cinco mortos, informaram autoridades e organizações não-governamentais.

Segundo o diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, Rami Abdel Rahmane, o hospital, que estava fora de serviço, foi atacado por aviões de combate não identificados.

O ativista recordou que é a terceira vez, em menos de uma semana, que a unidade, identificada com o código M10, é alvo de bombardeamentos.

Uma outra organização não-governamental, a Sociedade Médica Sírio-Americana, indicou que o hospital, o maior da zona leste da cidade, ocupada pelos rebeldes, ficou destruído e que morreram três funcionários da manutenção.

Jaled Jatib, porta-voz da Defesa Civil síria, confirmou, através da rede social Twitter, a morte de duas enfermeiras no ataque, que causou ferimentos em vários médicos.

O Organismo Forense de Alepo Livre, que presta assistência médica na zona leste da cidade, avançou, em comunicado, que um avião russo atacou o hospital e que diversos profissionais de saúde continuam presos nos escombros.

O hospital já tinha sido bombardeado no sábado, tendo ficado, desde então, fora de serviço.

De acordo com o Organismo Forense de Alepo Livre, vários médicos e enfermeiras foram transferidos para o hospital para guardar equipamentos e medicamentos e prestar cuidados em casos mais urgentes.

O pessoal de saúde atribui códigos aos hospitais por razões de segurança.

Desde 22 de setembro que o Exército sírio, apoiado pela aviação russa, tem em curso uma campanha militar em Alepo contra os insurgentes.

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