Bolsonaro foi ao cinema ver drama cristão com a mulher e ministra polémica

Primeira dama e ministra dos direitos humanos acompanharam o presidente do Brasil numa sessão fechada ao público na manhã de hoje de "Superação, o Milagre da Fé"
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"Superação, o Milagre da Fé", um drama cristão americano chamado "Breakthrough" na versão original, juntou três espetadores especiais numa sala de cinema do centro comercial Park Shopping, em Guará, cidade satélite de Brasília, nesta manhã: o presidente da República Jair Bolsonaro, a primeira-dama Michelle Bolsonaro e a ministra dos direitos humanos Damares Alves. A sessão, de pré-estreia, foi restrita às autoridades e a um grupo de surdos.

"Espetacular, filme totalmente inclusivo. O cinema cheio de surdos se emocionando", disse Damares no final, a propósito da adaptação da película para deficientes auditivos, uma causa cara sobretudo a Michelle Bosonar, intérprete de libras, a linguagem brasileira de sinais.

A presença de Bolsonaro, cujo primeiro compromisso oficial foi um encontro com Wilson Witzel, o governador do Rio de Janeiro, já perto do meio-dia, não estava na agenda oficial da presidência. No Palácio do Alvorada, residência oficial do chefe de estado, há uma sala de cinema.

"Superação, o Milagre da Fé", realizado por Roxann Dawson é a adaptação do romance cristão "O Impossível", de Joyce Smith, baseado na história verídica de um rapaz, John Smith, filho de Joyce, que perde o pulso por 45 minutos ao cair num lago gelado mas volta à vida. Hoje Smith faz palestras em eventos religiosos e sonha ser pastor. O filme só estreia no próximo mês nos Estados Unidos.

A imprensa brasileira registou a descontração de Bolsonaro num dos momentos políticos mais tenso desde a sua tomada de posse. Às vésperas do início das discussões sobre a aprovação da reforma da previdência, principal desígnio do governo no primeiro ano de mandato, o presidente, os seus filhos e o ministro da justiça Sergio Moro envolveram-se numa discussão pública com Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, considerado decisivo para a aprovação da reforma.

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