Blaya estreia-se a solo no Optimus Alive
"Este EP [homónimo] tem histórias quotidianas, amorosas. Tem um bocado de Buraka [Som Sistema], mas também tem muito funk, trap [género associado ao hip hop], r&b, eletrónica. É a minha personalidade", disse em entrevista à agência Lusa.
Karla Rodrigues, 26 anos, conhecida como Blaya, decidiu entrar em estúdio e gravar as músicas que andou a guardar nos últimos anos, à margem do trabalho como mestre de cerimónias (MC) dos Buraka Som Sistema.
Blaya, que dá aulas de kuduro, é ainda conhecida pelas atuações provocadoras nos (suados e efusivos) concertos de Buraka Som Sistema, mas garante a mesma atitude nos concertos em nome próprio.
É por isso que diz que o palco é "muito mais confortável" do que uma estadia em estúdio para trabalhar canções, como "Superfresh" e "Fatela", do EP de estreia: "É uma questão de energia e é o público que passa muito essa energia", sustentou.
O EP de Blaya sai numa altura em que os Buraka Som Sistema preparam um novo álbum, sucessor de "Komba" (2011), que deverá sair em 2014, e um documentário biográfico sobre o percurso do grupo português.
O festival Optimus Alive começou na sexta-feira e termina no domingo, no Passeio Marítimo de Algés, Oeiras.