Black Mamba prometem "muita dedicação, entrega e entusiasmo" no concerto desta 5.ª feira

O DN conversou com Tatanka, o vocalista dos Black Mamba, que antecipou o novo álbum a ser lançado no início do próximo ano e recordou a participação no Festival da Canção e na Eurovisão.
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Os Black Mamba vão dar um concerto esta quinta-feira, em Sintra, por ocasião da inauguração da pousada da juventude daquela vila. Ao DN, Tatanka, o vocalista banda, abordou questões como o Festival da Canção (que o conjunto ganhou no ano passado) e os projetos futuros.

Vão tocar para assinalar a abertura da Pousada de Jovens de Sintra. A banda tem alguma ligação especial com esta localidade?

A grande maioria da banda é realmente de Sintra. Apenas dois membros não são naturais daqui. Temos uma grande ligação com o concelho e é uma honra enorme fazermos parte da inauguração da nova pousada da juventude.

Vão-se focar em algum álbum em específico durante o concerto?

Não, não nos vamos focar em nenhum álbum em concreto. Nós temos vindo a tocar um género de best-of dos três discos que já editámos, bem como os novos singles, que já farão parte do próximo disco que sairá no início do próximo ano.

Como lidaram com o confinamento nestes últimos dois anos e com a impossibilidade de tocar ao vivo?

Foi complicado, mas ao mesmo tempo olhámos para a coisa como uma oportunidade de descansar um bocadinho. Tínhamos vindo de dez anos muito intensos, sempre na estrada, sempre a gravar muita música. Acabou por ser uma boa altura para traçar novos objetivos. Conseguimos estar disponíveis para o desafio que foi o Festival da Canção e, consequentemente, a Eurovisão. Portanto, no meio de tanta desgraça e tantos problemas que a pandemia nos trouxe, conseguimos transformar isso em algo proveitoso.

Do que fala o vosso último single, que saiu este ano, "Love is Dope"?

Está inserida no contexto do próximo disco que se chama "Last Night in Amsterdam". Este álbum recorda os loucos anos 70 em Amesterdão - muitos hippies e muito rock'n'roll. A música fala um bocadinho disso. Acho que pode ser vista através de duas vertentes - a dependência de um amor tóxico ou uma verdadeira toxicodependência associada à loucura daquela época. Portanto acaba por dar para os dois lados.

A ida à Eurovisão (festival em que participaram no ano passado) era uma das vossas metas enquanto banda ou tornou-se um objetivo mais perto do evento?

Não era um objetivo que nós tivéssemos na altura. O Nuno Galopim convidou-nos e, como já disse anteriormente, acabou por ser a pandemia a grande responsável por nos termos dedicado tanto ao projeto porque tínhamos todos muito tempo para estar uns com os outros. Conseguimos desenvolver e fazer uma boa gravação da música e pensar em todos os detalhes que uma participação no festival da canção requer. Portanto foi mais em cima do evento que começámos a prestar atenção.

Têm novidades que queiram anunciar aos vossos fãs?

Queremos dizer aos nossos fãs que estamos a trabalhar arduamente para que saia o nosso melhor disco no primeiro trimestre do ano que vem e que o poderão ouvir ao vivo na tournée de 2023, num alinhamento completamente renovado. É um disco muito soul/funk, a lembrar os anos 70. É isso que vos podemos dizer. Em breve sairá um single (não sabemos bem quando) a antecipar a saída do álbum, mas estamos a trabalhar com muito afinco para um disco do vosso agrado.

O que podemos esperar do concerto desta quinta-feira?

Podem esperar o mesmo que em qualquer concerto dos Black Mamba, e este não é exceção: muita dedicação, entrega e entusiasmo. Foi e será sempre assim. Acho que é a primeira vez que a banda está a tocar tão perto de onde eu nasci (vila de Sintra). Vai ser uma honra enorme, portanto não vão faltar os grandes clássicos que toda a gente conhece e também coisas mais fora da caixa. Vamos estar cheios de entusiasmo e feeling de rock'n'roll e funk.

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