Biólogo e dramaturgo conversam sobre esqueleto de baleia

Esqueleto de baleia dá mote para conversa na Casa Andresen no Jardim Botânico do Porto, sábado às 18.00
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A conversa que junta Jorge Palmeirim, biólogo, e Francisco Luís Parreira, dramaturgo, este sábado às 18.00 é causada por um esqueleto de baleia. Este esqueleto ocupa o átrio central da Casa Andresen, no Jardim Botânico do Porto.

Um Objeto e seus Discursos por Semana realiza agora a oitava sessão do novo ciclo, dedicado ao património material e imaterial da cidade do Porto. Esta sessão tem como ponto de vista um objeto "que tem muito mais a ver com a cidade do que à partida se poderia pensar". O restauro do esqueleto está relacionado com o conto Saga de Sophia de Mello Breyner Andresen.

A baleia, que agora é apenas um esqueleto, deu à costa há 80 anos na Praia do Paraíso, em Matosinhos. Foi cedida ao Instituto de Zoologia Dr. Augusto Nobre, e passou por um longo processo de tratamento para, no ano de 2016, passar a apresentar-se no átrio central da casa que um dia foi de Sophia de Mello Breyner Andresen.

Este novo espaço conjuga a história natural com as artes e a literatura, daí que a escolha de protagonistas da conversa seja acertada. O dramaturgo Francisco Parreira tem vocação para temas literários e mitológicos envolvendo cetáceos (mamíferos marinhos) e o biólogo Jorge Palmeirim é pertence à Comissão Baleeira Internacional.

O moderador desta conversa será Nuno Ferrand de Almeida, diretor do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto, docente da Universidade do Porto e de Joanesburgo, além de coordenador científico do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos.

As iniciativas de Um Objeto e seus Discursos por Semana são de acesso gratuito, mediante levantamento de bilhete, e o programa completo do ciclo está disponível no site.

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