Bianchi sofreu uma das mais graves lesões cerebrais

O piloto francês Jules Bianchi sofreu uma "lesão axonal difusa", uma das formas mais graves de traumatismo cerebral, em consequência do acidente sofrido durante a corrida de domingo, no Japão, anunciou esta terça-feira a equipa Marussia
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Em comunicado, publicado no sítio oficial da Marussia a pedido da família do piloto, informa-se que "Jules permanece na Unidade de Cuidados Intensivos do hospital de Yokkaichi". O comunicado adianta também que o estado de Bianchi, de 25 anos, é "crítico, mas estacionário".

Esta lesão é um dos tipos de traumatismo cerebral mais grave, o sgnifica que os danos sofridos não estão concentrados num ponto especifico do cérebro, mas numa ampla área.

Estudos revelam que em mais de 90% dos casos uma lesão axonal difusa deixa o paciente em estado de coma definitivo. Em caso de recuperação as sequelas mais comuns são a demência e ataxia - falta de coordenação de movimentos musculares.

O comunicado divulgado pela equipa do piloto, Marussia, informa ainda que o presidente da comissão médica da Federação Internacional do Automóvel (FIA), Gerard Saillant, e o neurocirurgião da Universidade de Roma, Alessandro Frati, viajaram para o Japão, a fim de aconselharem a família e averiguarem o estado do piloto francês.

Gerard Saillant é o cirurgião que operou o joelho do ex-jogador brasileiro Ronaldo, em 2000 e 2008, e um dos responsáveis pela operação e tratamento de Michael Schumacher, depois do acidente de esqui que o alemão sofreu em 2013.

Bianchi foi operado de urgência depois de ter ficado gravemente ferido no domingo, em consequência de um acidente sofrido durante o Grande Prémio do Japão, 15.ª prova do Campeonato do Mundo de F1, no circuito de Suzuka.

O monolugar de Bianchi saiu de pista e chocou com o veículo que estava a tentar remover o carro do alemão Adrian Sutil (Sauber), que tinha ficado em posição perigosa depois de ter perdido o controlo no mesmo local.

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